Patrono da 38ª Feira do Livro de Canoas, Caio Riter é escritor natural de Porto Alegre. É professor, mestre e doutor em Literatura Brasileira, com pós-doutorado em Escrita Criativa. Ministra oficina de criação literária e participa de eventos literários no RS e fora dele. Possui mais de 60 livros publicados e vários prêmios e distinções literárias, entre eles prêmio Açorianos, AGEs, AEILIJ, Barco a vapor, além de ter livros traduzidos para o espanhol, o japonês, o francês e o coreano. Entre seus livros, estão “Futurações”, editora Projeto, “Nina e o Silêncio”, editora Phisalys, “A filha das sombras”, Edelbra, “O rapaz que não era de Liverpool”, Edições SM, “Rinocerontes alados”, Besourobox e “Uma casa para dez”, editora do Brasil. Participa de vários projetos de leitura, tais como Leituração, Livro Lido, Lendo pra Valer.

Nascido em Ribeirão Bonito, interior de São Paulo, abandonou o Seminário, no início da década de 1970, após dez anos de prática religiosa, assumiu sua homossexualidade e iniciou sua carreira profissional como cineasta e dramaturgo. Após o decreto do Ato Institucional n. 5 (AI-5), teve censurada sua primeira obra de ficção: Orgia ou o homem que deu cria (longa-metragem, 1971). Devida a repressão instaurada pela ditadura civil-militar, João partiu para o México e um ano depois, seguiu para Berkeley, na Califórnia, onde viveu por dois anos e se assumiu politicamente como anarquista. Retornou ao Brasil em 1974 e, alimentado por novas formas de luta e convivência, engajou-se como ativista homossexual. Em 1978, participou da fundação do jornal Lampião da Esquina – primeiro jornal gay do país. Ao lado de outros editores, escreveu matérias e colaborou com a distribuição do periódico, que era realizada em diversos estados brasileiros. No mesmo ano, ajudou a fundar do Grupo SOMOS de Afirmação Homossexual, que lutava pelo fim da discriminação homossexual e pela igualdade de direitos. Tanto o Jornal quanto o Grupo SOMOS, existiram de 1978 a 1981. Atualmente, João permanece envolvido como militante da causa LGBT, atua profissionalmente como escritor, além de consultor do Museu da Diversidade, em São Paulo. Dentre os mais de dez títulos já pulicados está o renomado Devassos no Paraíso: a homossexualidade no Brasil da colônia à atualidade. Sua última obra literária é intitulada O Rei do Cheiro (2009).

Professor e romancista, com livros publicados na França, Alemanha, Portugal, Espanha e Japão. Prêmios Jabuti, Portugal Telecom, Açorianos. Ministrante da mais antiga oficina de criação literária do Brasil.

Médico, escritor e bibliófilo. Presidiu a Bienal de Artes Visuais do Mercosul, a Associação do Theatro São Pedro e da Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul. Atualmente, preside a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Tem vários livros publicados, alguns traduzidos para o espanhol e o francês. Realizou curadorias literárias sobre o Modernismo no Brasil, Proust e Borges.

Escritor premiado, jornalista com larga experiência em programas em rádio e televisão, ator interpretando suas crônicas, influenciador digital com cinco milhões de seguidores nas redes sociais, palestrante requisitado no mundo corporativo e professor de Estética no Pós-Graduação da PUC-RS. O comunicador escreve crônicas diárias para o jornal Zero Hora (RS), semanal para o jornal O Tempo (MG), é comentarista da Rádio Gaúcha e do programa “Encontro”, da Rede Globo. Com 51 livros publicados, e mais de 20 prêmios literários, entre eles duas vezes o Prêmio Jabuti, Fabrício Carpinejar é um dos escritores contemporâneos brasileiros mais reconhecidos do país.

Poeta, atriz, intérprete, jornalista e professora. Tem publicados 19 livros. Entre poesia e prosa: O semelhante, Eu te amo e suas estreias, A fúria da beleza, Vozes Guardadas, além dos romances O cavaleiro de nada, uma autobiografia de Fernando Pessoa finalista do prêmio São Paulo de Literatura em 2015, e a coleção O Pensamento de Edite, onde Quem me leva para passear, 2º livro da coleção, foi indicado ao Prêmio Jabuti 2022 na categoria Romance de Entretenimento. É também autora da coleção infantil Amigo Oculto, pela qual ganhou o prêmio Altamente Recomendável da FNLIJ. Através da Casa Poema, instituição cultural em sociedade com a atriz Geovana Pires, a multiartista desenvolve projetos que popularizam a poesia para todas as idades, como “Versos de liberdade” que ensina a palavra poética aos jovens que cumprem medidas socioeducativas, além de cursos de poesia falada para professores e profissionais de áreas diversas. Vencedora do Prêmio Especial do Júri do Festival de Cinema de Gramado, pelo conjunto da obra no ano de 2020. No ano seguinte, a atriz e escritora tomou posse na Academia Brasileira de Cultura, ocupando a cadeira de Olavo Bilac, figurando entre nomes como: Zeca Pagodinho, Elza Soares, Christiane Torloni, Ana Botafogo, Carlinhos de Jesus, entre outros. O espetáculo que deu origem ao livro Parem de falar mal da rotina, que em 2022 recebe uma edição revisada, está fazendo 20 anos de estrada com milhões de espectadores e leitores, fervorosos fãs e seguidores das inspiradas ideias dessa artista. Em janeiro de 2023 estreou a novela das 19h Vai na Fé, onde viveu a personagem Marlene, na Rede Globo.

Nascida em Porto Alegre e redatora de propaganda em algumas das maiores agências locais. Estreou na literatura com a novela Dez (Quase) Amores, no ano 2000. Seguiram-se mais onze livros, entre eles As Pernas de Úrsula, Vida Dura, A Vida Sexual da Mulher Feia, Por Isso Eu Sou Vingativa, Sangue Quente e Macha. Tem livros traduzidos na Itália, Croácia, Sérvia e Grécia. Assina uma coluna semanal do jornal Zero Hora e outra mensal na Coluna de Terça, de Lisboa. Participou como roteirista das equipes dos seriados Mandrake e Mulher de Fases (adaptação de seu livro), na HBO. Na TV Globo desde 2010, trabalhou em programas como As Cariocas, História do Amor, A Mulher da Sua Vida, Êta Mundo Bom, Tocs de Dalila, Filhos da Pátria e Simples Assim. Seu último trabalho na emissora foi a minissérie Guerreiros do Sol, com estreia prevista para o primeiro semestre de 2024. Em parceria com a psicanalista Diana Corso, criou o podcast Eu te conto um conto, disponível no Spotify.

Escritora, roteirista e professora de escrita criativa. Com mais de 35 livros de ficção adulta e infantil publicados no Brasil e no exterior, é autora do romance A casa das sete mulheres, que foi adaptado pela TV Globo para uma série de 50 capítulos exibida em mais de 40 países. O romance A casa das sete mulheres acabou de ganhar uma versão em HQ editada pela Maralto.

Colunista dos jornais Zero Hora e o Globo. Tem mais de 30 livros publicados, entre poesia, crônicas e ficção. É autora dos best sellers Divã, Doidas e Santas, Feliz por Nada, Tudo que eu queria te dizer e Fora de Mim, todos adaptados para o teatro. Já vendeu, no total, um milhão de exemplares, incluindo seu único livro infantil, “Esquisita como Eu” e a trilogia “Um Lugar na Janela”, que traz relatos de viagens. Seus textos já foram musicados por Frejat, Jota Quest, Nenhum de Nós e Kleiton e Kledir, e foi traduzida para o inglês, francês, espanhol e italiano. Martha vive em Porto Alegre

Escritora, jornalista e mestre em Teoria Literária, com especialização na área de oficinas de criação literária. Há 20 anos, coordena a Oficina do Subtexto, francamente inspirada na Oficina de Criação Literária da PUCRS, que frequentou entre os anos de 1995 e 1996. Autora de oito livros individuais, entre os quais “Por que sou gorda, mamãe?” e “Essa coisa brilhante que é a chuva”, tem publicações nos Estados Unidos, Alemanha, Suécia, Espanha, Portugal, Itália, França, Argentina e Uruguai. Mereceu os prêmios Açorianos (Secretaria Municipal da Cultura), Jabuti (Câmara Brasileira do Livro), Portugal Telecom e Clarice Lispector, da Fundação Biblioteca Nacional. Foi patrona da 62ª Feira do Livro de Porto Alegre. Foi diretora do Instituto Estadual do Livro (Governo do Estado do Rio Grande do Sul) e editora de livros do jornal Zero Hora, do qual é colunista. Também é professora externa do Curso de Especialização em Escrita Criativa da PUCRS.

José Carlos da Silva Junior nasceu e vive na Lomba do Pinheiro, periferia de Porto Alegre. Adotou o pseudônimo “José Falero” em
homenagem à mãe, de quem herdou a veia artística, mas não o sobrenome. É escritor, autor dos livros: Mas em que mundo tu vive? (Todavia, 2021); Os Supridores (Todavia, 2020) e Vila Sapo (Todavia, 2022).

INDICAÇÕES E PREMIAÇÕES

– Finalista do Prêmio Jabuti 2021(Categoria Romance Literário)

– Troféu Alcides Maia 2021 (Categoria de Narrativa Longa) com Os Supridores

– O prêmio AGES Livro do Ano 2021(Categoria Narrativa Longa) com Os Supridores

– Finalistas no prêmio São Paulo de Literatura, na categoria Melhor Romance de Estreia

– Prêmio Jacarandá de Autor Revelação 2020

Natural de Santana do Livramento, é graduado em Jornalismo e História pela PUCRS. Atua na Sociologia da mídia, política, história e imaginário. É tradutor, romancista, radialista e cronista, foi correspondente na França, de 1993 a 1995, do jornal Zero Hora. Juremir já publicou 6 livros individuais, três deles traduzidos para o francês. Seu último livro publicado é ‘Derrotados e triunfantes’, em 2023.

Nascida em Porto Alegre, é Analista Clínica na UFRGS, Musicista no Liceu Palestrina. Considera que nasceu poeta e tem quatro livros autorais, sendo eles ‘A Vida Pulsa: Poesias e Reflexões’, ‘Negra Soul’ e ‘Menina de Tranças e Agò’. É co-autora dos livros ‘Leli da Silva – Memórias: Importância da História Oral’ e ‘Travessias de Amanhã’. Membro da Coordenação do Sarau Sopapo Poético – Ponto Negro da Poesia. Diretora de Relações Sociais da Academia de Letras do Brasil-RS e Vice-Presidenta Social da Associação Gaúcha de Escritores (AGES). Participa de inúmeras agremiações nacionais e internacionais de literatura. Já foi patrona da Feira do Livro de Canoas, em 2021. Seus poemas são publicados em antologias, sites, revistas e redes sociais.

É escritora e tradutora, tendo livros publicados em diversos países, como Argentina, Espanha, Estados Unidos e Reino Unido. Ganhou e foi finalista de diversos prêmios, como o Prêmio Jabuti, o Prêmio São Paulo de Literatura, o Prêmio Açorianos de Literatura e o Prêmio Minuano. Entre seus títulos publicados, estão “Recortes para álbum de fotografia sem gente” (2015), Amora (2015), “Controle” (2019), “Corpos secos” (2020) e “A extinção das abelhas” (2021). Este ano lança “Foi um péssimo dia”. Atualmente, Natalia é pesquisadora de pós-doutorado na PUCRS, com bolsa CNPq/FAPERGS. Sua pesquisa tem como tema o Antropoceno na literatura brasileira contemporânea.

Natural de Porto Alegre, Samir é escritor, tradutor e doutorando em Escrita Criativa pela PUC-RS. Escreve romances históricos e de aventura, dentre os quais Quatro soldados (2013), Homens elegantes (2016) e Tupinilândia (2018, Prêmio Minuano de melhor romance) e co-autor de Corpos Secos (2019, Prêmio Jabuti de melhor romance de entretenimento). Em 2023 lançou o livro O Crime do Bom Nazista.

Estreou em 1990, com A valsa da medusa, Movimento, 3ª ed., A colheita dos dias, 1992, Movimento, 8INVERSO, 2012; O livro das generosidades, 1997, Artes e Ofícios; Harmonia das esferas, 2000, WS, BesouroBox, 2018; Todos os meses, 2002, AGE; Diciodiário, 2005, Artes e Ofícios; Um dia de Gato, 2010, Libretos; Vão pensar que estamos fugindo, 2012, Libretos; A ponta do silêncio, 2016, BesouroBox, 2ª ed.; Bichos e Coleções, 2019, CLASS; Caderno de Histórias, 2020, CLASS, Moinhos de Deus, 2022, CLASS.

Prêmios: APCA 2000; Prêmio Especial UBE, 2000; Prêmio AGES 2003/ Crônica; Troféu Palavra Viva/2010//SINTRAJUFE-RS; Prêmio AGES/ 2011/ Lit. Infantil; Prêmio AGES 2017/ Narrativa longa; finalista do Prêmio Açorianos 2022/ Conto.

Patrona da 63ª Feira do Livro de Porto Alegre, 2017.