Embora não esteja aberto para visitação, o Mini Zoo de Canoas continua operando normalmente a sua missão mais importante: a recuperação de espécies da fauna silvestre nativa. O grupo de veterinários, biólogos e tratadores permanece com o trabalho de manutenção das espécies em situação de risco recebidas no local – hoje, são 200 animais resguardados no espaço.
Desde a suspensão de visitas do público geral, que ocorreu em agosto, após a morte de um bugio com suspeita de toxoplasmose, a equipe técnica do Mini Zoo vem realizando a coleta de exames em todos os animais. O plantel irá passar por teste e reteste de toxoplasmose, além de exame parasitológico. Dos mamíferos, 90% já realizaram o primeiro ciclo de testes.
“Além dos exames, estamos colhendo informações técnicas para tentar apurar de forma científica o que ocorreu com o animal infectado”, afirma Roberto Milani, médico veterinário da Athena Urbanismo, empresa que opera o local desde maio deste ano, quando venceu o processo licitatório realizado pela Prefeitura.
De acordo com o secretário Municipal do Meio Ambiente, Paulo Paim, a equipe da pasta deve se reunir na próxima semana com membros da Secretaria Estadual do Meio Ambiente. O objetivo é apresentar um novo relatório da situação do local. “Estamos tomando as últimas providências necessárias para retomar a visitação com total segurança aos frequentadores e escolas que utilizam o espaço para estudo”, afirma Paim.