A Prefeitura de Canoas tem promovido um ciclo de conversas com pais e responsáveis pelos alunos matriculados na escola municipal de Educação Infantil (EMEI) Julieta Balestro e a Câmara de Vereadores para buscar soluções à interdição do local. A instituição precisou ser fechada pela secretaria da Educação de Canoas, pois apresenta comprometimentos em sua estrutura.Três salas da escola sofreram severas degradações no forro e uma delas chegou a desabar. Para abrir um canal de diálogo transparente com a comunidade, a Prefeitura recebeu, na sexta-feira (11), a comissão, que representa pais e responsáveis, para explicar os acontecimentos e construir com a comunidade escolar as melhores opções para os alunos. Já no sábado (12), a comissão de pais, membros da Prefeitura de Canoas e da Comissão de Saúde e Educação da Câmara de Vereadores visitaram possíveis locais para onde a escola será transferida.
Uma das alternativas propostas pela comissão de pais foi do aluguel de um espaço nas proximidades da EMEI para sediar a escola. Neste sábado, os locais foram vistoriados pela Prefeitura e Câmara de vereadores, ao lado da comissão de pais. Agora, o município já trata das adequações necessárias físicas e legais para a implementação do novo local. Enquanto isso, os pais serão recebidos a partir de segunda-feira (14), individualmente, para receber orientações e escolher se querem matricular seus filhos em outra escola do município ou da rede conveniada enquanto o novo local é aprontado. A Prefeitura de Canoas garante que todos os alunos da EMEI continuarão frequentando a escola. Não há motivos para preocupação de responsáveis quanto à garantia de matrícula na rede municipal de educação infantil.
Entenda o problema
A interdição da EMEI Julieta Balestro é uma medida preventiva tomada pela prefeitura para preservar a integridade física de alunos e profissionais que ali atuam. Laudo feito pelo Escritório de Engenharia de Canoas constatou comprometimentos na estrutura do prédio. A degradação das paredes e forros podem ser, segundo laudo do Escritório de Engenharia, em consequência da infiltração da água de chuva originária da cobertura. Análise demonstrou que as estruturas foram construídas com materiais sensíveis à umidade, incompatíveis com o clima do Rio Grande do Sul. A obra da escola iniciou em 2013 e segue as tipologias do Projeto Padrão do Fundo Nacional da Educação (FNDE). O custo total da construção foi de R$ 1.511.310,41.
A EMEI Ledevino Piccinini, no bairro Fátima, que também foi construída no mesmo padrão, está sendo acompanhada por técnicos da área de engenharia civil vinculados à Prefeitura de Canoas. Embora a escola apresente problemas de acabamento, ela não tem problemas estruturais e não corre nenhum risco de interdição, neste momento.
Diálogo constante
A resolução dos problemas causados pela interdição da escola já está sendo construída ouvindo todas as partes envolvidas. Isso é fruto de um movimento transparente que a prefeitura tem aplicado ao longo dos últimos meses para construir coletivamente, envolvendo comunidade e Poder Público, respostas às demandas da educação. Um exemplo ocorre com a comunidade da escola municipal de ensino fundamental Ildo Meneghetti, que apresenta graves problemas estruturais. Nos últimos quatro meses, pais e responsáveis, professores e membros do Executivo têm se encontrado periodicamente para buscar soluções e propor saídas para a resolução do problema.
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