Na última semana, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação recebeu representantes da Associação das Empresas do Parque Canoas de Inovação (AEPCI). Durante a reunião, liderada pelo secretário Melchiades Neto, foi retomado o diálogo da administração pública com as empresas pioneiras do PCI.
Um dos temas discutidos foi o modelo de governança para o Parque, buscando atender a Lei Municipal 6.534 de 2022, que instituiu o espaço voltado para a ciência, tecnologia, meio ambiente, cultura e lazer. A proposta é adotar o conceito de tríplice hélice, envolvendo poder público, universidades e iniciativa privada. Além disso, foram abordadas questões como zeladoria, segurança e instalação de câmaras de vigilância. Empresas pioneiras do PCI expressaram apoio à chegada de novas empresas à região.
“No nosso retorno, uma das prioridades era retomar o diálogo com a Associação das Empresas do PCI. Entendemos a relevância e a importância do desenvolvimento do Parque, não só para a região nordeste do município, mas para toda a Canoas. Além dos investimentos que as empresas aplicarão no local, também há previsão da criação de inúmeros postos de trabalho. Ainda, a consolidação das empresas no PCI tornará a cidade um polo de inovação, referência estadual e nacional”, comentou o secretário Melchiades Neto sobre os pontos abordados durante o encontro.
Régis Haubert, vice-presidente de Inovação da CICS e CEO da empresa Exatron, que fica localizada no parque, enalteceu a retomada dos projetos para o desenvolvimento da cidade. “O PCI representa um marco importante para impulsionar a inovação em Canoas, no Rio Grande do Sul e no Brasil. O parque tem capacidade para abrigar até 70 empresas, gerar mais de 10 mil empregos e contribuir com cerca de 20% do PIB do município. Além disso, ele desempenha um papel crucial no desenvolvimento social ao impulsionar escolas, universidades e ICTs na região. Esse diálogo visa garantir a tranquilidade no andamento das propostas das empresas interessadas”.
Texto: Graziele Albuquerque
Edição: Eduardo Rodrigues