Foto: Bruna Ourique
A Prefeitura de Canoas está atuando em diversas frentes na prevenção e combate contra a dengue no Município e no atendimento da população. Desde a conscientização da população e o trabalho constante para eliminar potenciais focos do mosquito Aedes aegypti na cidade, até ações de borrifação de inseticida e a preparação da estrutura de saúde do Município para atender quem contraiu a doença, a administração municipal tem agido para garantir a saúde da população.
De acordo com a Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde, do dia 2 de janeiro até o dia 2 de maio foram 163 casos positivos de dengue investigados em Canoas. A Vigilância em Saúde também efetuou 1195 notificações no mesmo período. Desde o começo do ano a secretaria tem efetuado ações de borrifação de inseticida pela cidade: as unidades de saúde e escolas canoenses já receberam a ação, além de pontos de maior chance de presença do mosquito. Além desses locais, agentes de saúde têm efetuado a borrifação nas ruas da cidade.
Nas próximas semanas, dois hospitais de campanha serão instalados no Município para prestar apoio aos atendimentos de saúde, incluindo casos de dengue, conforme a necessidade, mas também para o atendimento da demanda que, tipicamente, costuma crescer nesta época do ano. “Estamos antecipando a Operação Inverno”, explica o secretário municipal da Saúde, Eduardo Bermudez. A secretaria está estudando a localização mais adequada para a instalação dos dois hospitais de campanha.
Prevenção
O mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue, se prolifera em locais com água parada. A principal medida de prevenção da doença é evitar que o mosquito se reproduza, eliminando potenciais criadouros como vasos de plantas, pneus e outros recipientes e pontos de acúmulo de água parada.
Os sintomas mais comuns de dengue são febre alta, dor de cabeça e/ou atrás dos olhos, dor nas articulações, enjoo, prostração e manchas vermelhas no corpo. De acordo com o Ministério da Saúde, todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, mas mulheres grávidas, lactentes, crianças, idosos e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves. A recomendação para quem está sentindo algum desses sintomas é procurar uma unidade de saúde do Município.
