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Escola municipal avança para próxima etapa da Olimpíada Brasileira de Geografia

Dedicação foi o principal fator para o desempenho dos alunos que, além das aulas, estudaram no contraturno, à noite e nos fins de semana

Canoas tem muito do que se orgulhar, após o resultado divulgado na última segunda-feira (12), pela organização da Olimpíada GeoBrasil (OGB). Entre 232 escolas do Rio Grande do Sul, a Emef Paulo Freire teve o segundo melhor desempenho nas provas de Geografia e Ciências da Terra. Com isso, a equipe supervisionada pela professora Marcia Costa irá para a etapa nacional do circuito, junto a outras duas escolas do estado, para participar das provas presenciais da competição.

O segredo para o bom resultado? De acordo com a professora, a dedicação foi o principal fator que contribuiu para o desempenho dos alunos. “Além das nossas aulas de Geografia, eles vinham para a escola à tarde, no contraturno, para estudar. Fizemos um grupo de WhatsApp e estudamos à noite e nos finais de semana”, contou, ao explicar sobre a rotina dos 12 estudantes que participaram da competição. Três deles – Gustavo de Fraga Lima, Vitor de Oliveira Matos e Eric Rodrigues Borges – pertencem à equipe que obteve o melhor resultado da escola.

A docente também falou sobre a repercussão da classificação na comunidade escolar. “Todos ficaram em êxtase com o resultado das Olimpíadas. Tanto os alunos do 9º ano, quanto os alunos de outros anos, demonstraram vontade de participar da próxima edição”. E não para por aí: além da Olimpíada de Geografia, a escola tem se dedicado nas participações em outras Olimpíadas, como a de Matemática e História.

“A partir destas competições, especialmente as com enfoque nacional, eles têm a oportunidade de interagir com outras realidades, podem ter contato com materiais mais complexos do que aqueles trabalhados em sala de aula. Eles estão abrindo horizontes do conhecimento e, claro, depois conseguem multiplicar experiência com outros alunos da escola, servindo como inspiração”, observou.

E por falar em experiência…

A professora já conseguiu perceber uma mudança positiva no dia a dia dos alunos que viveram a preparação para a competição. “No caso da turma 9A, que foi finalista, eles demonstravam dificuldade de autoestima e ritmo de estudo. Ao participarem da Olimpíada Brasileira de Geografia, perceberam a importância da valorização do conhecimento escolar, especialmente de ciências humanas, e de que através dele poderão, também, mudar suas próprias realidades”.

Agora, os alunos finalistas voltam suas atenções para o próximo desafio: a etapa nacional, em Campinas, São Paulo, entre os dias 24 e 27 de novembro, no Instituto de Geociências da Unicamp. “Vamos ter esse período de preparação, tanto para estudar como para buscar formas de financiar essa viagem, pois teremos gastos com passagens e estadia. Mas estamos confiantes de que tudo dará certo. Eles já são grandes vencedores por terem a oportunidade participar dessa 3ª fase”, finalizou Marcia.

Escritório de Comunicação PMC