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Abrigados do CHA conhecem habitações temporárias no bairro Estância Velha

O amplo terreno, no bairro Estância Velha, está recebendo toda a infraestrutura necessária
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Foto: Bruna Ourique / PMC

Um grupo de famílias atingidas pela enchente de maio do ano passado e hoje acolhidas no Centro Humanitário de Acolhimento (CHA) conheceu na tarde desta quarta-feira (7), as condições das habitações temporárias que serão disponibilizadas como alternativa de moradia. O amplo terreno, localizado no bairro Estância Velha, está recebendo toda a infraestrutura necessária para abrigar, provisoriamente, o total de 58 famílias com o encerramento das atividades do CHA no bairro Igara. As equipes de trabalho estão atuando nos últimos detalhes da limpeza do terreno e nas obras para viabilizar as ligações de abastecimento de energia elétrica e rede de esgoto.

Os trabalhos tiveram início em fevereiro e a previsão é que as famílias entrem nas estruturas temporárias no próximo dia 17 de maio. Otília Rodrigues, de 62 anos, que é deficiente visual, e Edson Luís, 52 anos, se conheceram no refeitório do CHA e, hoje, vivem um relacionamento. Ambos reconhecem a importância da habitação, mesmo temporária, para o recomeço após a tragédia da enchente histórica. “Para nós que saímos da enchente sem nada é um passo importante”, disse Edson. “Eu senti e achei um bom lugar para ficarmos o tempo necessário”, disse Otília, sentada no sofá. As construções possuem 27 metros quadrados; com sala, quarto, cozinha e banheiro, estarão devidamente mobiliadas e os móveis ficarão com os beneficiados.

“A gestão de quais as famílias que irão e a distribuição dentro das habitações temporárias estará a cargo da Agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para as Migrações (OIM) em conjunto com o Governo do Estado. As habitações serão usadas de modo provisório até que sejam viabilizadas as casas definitivas no município”, explica secretário municipal de Habitação e Regularização Fundiária, Fabiano Siqueira. As famílias com residências atingidas que hoje seguem no CHA, mas possuem laudo habitável de suas residências, ainda receberão ajuda da Prefeitura de Canoas com ajuda de mais 12 meses de aluguel social.

Otília e Edson Luís durante a visita as casas humanitárias

 

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