Mais de 25% do orçamento do município de Canoas é aplicado na área da saúde. Apesar deste investimento, os recursos repassados pelo Governo do Estado são necessários para a garantia da assistência aos pacientes. Desde o início dos cortes do programa Assistir, porém, os hospitais da cidade têm registrado perdas financeiras. O assunto foi tratado em audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, na tarde de segunda-feira (7).
No evento, prefeitos, secretários de saúde e diretores de hospitais denunciaram perdas de recursos e alertaram para o risco de fechamento de serviços. Canoas é um dos municípios mais afetados. Segundo o secretário de Saúde, Felipe Martini, desde o início da redução, em julho do ano passado, Canoas já perdeu R$ 14 milhões que eram investidos no Hospital Universitário e no Hospital de Pronto Socorro (HPSC). “Com o programa Assistir, os hospitais públicos da Capital e da região metropolitana correm o risco de perder mais de R$ 200 milhões por ano. Canoas teria a maior perda, com um corte de R$ 85 milhões por ano”, alerta Martini.
De acordo com o secretário, se o programa for mantido pelo Estado nestes moldes, existe a possibilidade real de desassistência hospitalar, o que impactará diretamente mais de 130 cidades que têm Canoas como referência. Uma nova audiência pública para tratar do tema foi agendada para 4 de setembro, às 14h, na Assembleia Legislativa.
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