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Cultura

Ex-Miss Brasil Deise Nunes participa de bate-papo sobre representatividade na Cultura

Atividade integra discussões do Mês da Consciência Negra
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Foto: Bruna Ourique

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A Secretaria de Cultura e Turismo promoveu, na tarde desta quarta-feira (26), palestra “Racismo e Inclusão”, com a ex-Miss Brasil Deise Nunes, no auditório Sady Schivitz. A atividade integrou discussões do Mês da Consciência Negra, reunindo público interessado em discutir representatividade, trajetórias e fortalecimento da autoestima.

Durante o encontro, Deise compartilhou sua história de vida e carreira. Ela iniciou como modelo aos 14 anos e, aos 16, foi eleita Rainha das Piscinas do Sport Club Internacional e Rainha das Piscinas do Rio Grande do Sul. Em 1986, aos 18 anos, conquistou os títulos de Miss Rio Grande do Sul e Miss Brasil, tornando-se a primeira mulher negra a vencer o concurso nacional. No mesmo ano, representou o país em competições internacionais, alcançando o terceiro lugar no Miss Sudamerica, na Venezuela, e a sexta colocação no Miss Universo, realizado no Panamá. A ex-miss também relembrou sua atuação na televisão, como apresentadora dos programas Papos e Pratos e Terceiro Setor. Deise participou ainda de produções como a abertura da novela Brega e Chique, o Cassino do Chacrinha, Os Trapalhões e o episódio final da série Tarcísio e Glória.

Deise Nunes reforçou a importância de manter vivos os debates sobre identidade e valorização da população negra. “As conquistas que alcançamos são resultado de muita luta, mas ainda temos um longo caminho pela frente. Estar aqui, compartilhando minha história, é uma forma de mostrar que todos nós temos potencial para realizar nossos sonhos. A representatividade abre portas e inspira novas trajetórias”, destacou.

O secretário de Cultura e Turismo, Caio Flávio Quadros, destacou a importância de promover encontros como este, que fortalecem o debate sobre representatividade e ampliam o acesso a referências positivas. ” A atividades do Mês da Consciência Negra contribuem para inspirar jovens, valorizar trajetórias e reforçar a construção de uma sociedade mais igualitária”.