Quando foi convidada para ser uma das protagonistas da Campanha Aglomera Não, da Prefeitura, a recepcionista do Hospital Universitário de Canoas (HU), Maria do Carmo Vieira Dias, não imaginava a repercussão que teria. Ela lembra que na hora só pensou em ajudar, em poder conscientizar as pessoas sobre a gravidade da pandemia e mostrar que a situação não está fácil. “Sabia que era algo importante, mas achava que sairia apenas em um dos jornais de Canoas. Nunca imaginei que a mensagem sairia, inclusive, para fora do país”, conta.
Para Maria do Carmo, o mais gratificante é saber que está ajudando a conscientizar não só a nossa comunidade canoense, mas de outras partes do mundo, referindo-se a uma postagem que uma colega mostrou, de alguém que mora no exterior e compartilhou o card da campanha no qual é protagonista.
A mesma motivação levou a enfermeira Jane Claudete Schneider a participar do Aglomera Não. Atuando na linha de frente do combate à pandemia, Jane vivenciou momentos que jamais vai esquecer. “Alguns casos me abalaram muito, fico com o coração apertado e confesso que estou com muito medo, pois tenho uma filha de 3 anos e pretendo vê-la crescer. Já cheguei a chorar e me perguntar se era realmente isso que eu queria para minha vida. Meu recado é que as pessoas tenham mais consciência, pois não é uma simples gripe. Peço que as pessoas se protejam, usem máscara, higienizem as mãos, mantenham o distanciamento e evitem as aglomerações. Só assim venceremos o vírus”, reforçou a enfermeira.
Enfermeira Jane: “Meu recado é que as pessoas tenham mais consciência, pois não é uma simples gripe”.