Pelo segundo ano consecutivo, Reinaldo Charão, atleta de Canoas representante da RS Paradesporto e da Federação Gaúcha de Arco e Flecha (Fegaf) foi campeão brasileiro paralímpico de tiro com arco, levando o bicampeonato na modalidade Arco Composto Masculino Paralímpico Open, que aconteceu na cidade de Maricá no Rio de Janeiro, em agosto. O XVI Campeonato Brasileiro Paralímpico foi realizado no Centro de Treinamento da Confederação Brasileira de Tiro com Arco – Brasil Arco.
O atleta faz os treinos em espaços cedidos pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Smel) no Parque Esportivo Eduardo Gomes, e também no espaço lateral ao campo de futebol do Centro Esportivo São Luís, local que futuramente receberá obras de acessibilidade para a prática do Para Tiro com Arco (tiro com arco para pessoas com deficiência). Desde o início do ano, tem o termo de compromisso assinado com a Smel, recebendo auxílio na compra de materiais e equipamentos esportivos para participar da competição Mundial Wolrd Archery Para Championships Dubai 2022.
Paralelo ao campeonato, houve a realização da seletiva para a seleção brasileira paralímpica de tiro com arco, visando ao Campeonato Parapanamericano de Tiro com Arco, que será realizado em novembro, na cidade de Santiago, capital do Chile. O atleta foi um dos convocados para a modalidade Composto Masculino Open.
Charão destaca o resultado da competição: “Estou muito feliz com essa conquista, foi resultado dos esforços e dos treinos. Consegui a façanha de levar o bicampeonato e dessa vez teve até troféu; vou ter que aumentar a estante de casa”.
“A modalidade tiro com arco será integrada às atividades do paradesporto municipal. Estamos em processo de ajustes e queremos oferecer mais possibilidades dentro do esporte às pessoas com deficiência”, comenta o secretário adjunto da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, Jerson Cunha.
Tiro com arco paralímpico
O Para Tiro com Arco (conhecido também como tiro com arco paralímpico) pode ser disputado por pessoas com deficiência física como amputações, paraplégicos e tetraplégicos, paralisia cerebral, doenças disfuncionais e progressivas, como a atrofia muscular e escleroses, com disfunções nas articulações, deficiência na coluna e múltiplas deficiências, bem como por pessoas com deficiência visual, parcial ou total.
No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Tiro com Arco, e no Rio Grande do Sul, pela Federação Gaúcha de Arco e Flecha.
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