Notícias

//
https://www.canoas.rs.gov.br/wp-content/uploads/2025/08/11-08-25-CAMPANHA-NACIONAL-DE-COLETA-DE-DNA-BRUNA-OURIQUE-12.jpg
Defesa Civil

Mutirão de Coleta de DNA em Canoas ajuda famílias na busca por pessoas desaparecidas

Clique para ouvir esta notícia

Compartilhe

Canoas recebeu, nesta segunda-feira (11), a equipe do Instituto-Geral de Perícias do Rio Grande do Sul (IGP-RS) para a edição 2025 da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas. Organizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a iniciativa busca ampliar as ações de identificação de pessoas desaparecidas em todo o país. A ação foi realizada na Praça do Avião, no Centro.

Esta é a terceira edição da campanha desde a sua criação. Em 2024, foram coletadas 1.645 amostras, resultando na identificação de 35 pessoas. Apenas no Rio Grande do Sul, três casos foram solucionados graças ao mutirão. Além de recolher novas amostras, a edição de 2025 também mobiliza uma força-tarefa nacional para agilizar a análise de perfis genéticos que aguardam processamento. A coordenação é da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), com apoio de laboratórios de genética forense, delegacias especializadas, órgãos estaduais e outras autoridades. O DNA coletado é utilizado exclusivamente para a identificação de pessoas desaparecidas. O procedimento é simples: um cotonete passado na parte interna da bochecha ou uma pequena gota de sangue retirada do dedo.

Suelen Santos Zefino, 19 anos, moradora do bairro Guajuviras, foi até a Praça do Avião na manhã desta segunda-feira para passar pelo procedimento de coleta de material genético. Ela busca localizar seu pai, Valmor Zefino, portador da doença de Alzheimer, desaparecido há um ano e oito meses. “Busquei essa campanha na esperança de encontrar alguma informação de onde ele possa estar, pois o importante agora é não desistir de encontrá-lo”, contou Suelen. A perita criminal Cecília Helena Fricke Matte destacou a relevância da ação e reforçou o apelo para que familiares participem. “Temos no nosso banco de dados mais de 600 pessoas não identificadas. Mesmo que a resposta não seja positiva, pelo menos é possível encerrar um ciclo”, afirmou a perita.

Mais fotos: