Gestantes e puérperas que participam do projeto Mãe e Bebê, promovido pela Secretaria Municipal da Cidadania, se reuniram nesta terça-feira (26), na sede do Lar da Solidariedade, no bairro Guajuviras, para conversar sobre as perspectivas e a cidade que esperam para seus filhos no futuro.
Assim como aconteceu nas plenarinhas realizadas nas escolas de Educação Infantil do Município – que ouviu dos pequenos estudantes qual a Canoas do futuro que eles gostariam – a escuta com as mamães teve objetivo de estreitar vínculos através da participação e anseios delas nessas decisões.
A assistente social do Lar da Solidariedade, Josana Andrade, destacou que esse processo de escuta fortalece as relações e compreende as necessidades das famílias. “Aqui, as crianças têm espaço para brincar e interagir com as mães ao lado delas, em atividades participativas. Esse laço é muito importante para fortalecer as relações futuras” afirmou.
Mãe de 7 filhos, moradora do bairro Contel em Canoas, Michele Rocha da Silva, 29 anos, destaca que a participação dela e dos filhos em projetos assistenciais como o Mãe e Bebê, contribui, principalmente, para a educação das crianças. “Meus filhos sempre querem vir junto para os encontros. E, para as crianças, penso em espaços adaptados como praças e parques onde eles possam brincar tranquilos”, lembra.
A Prefeitura de Canoas trabalha em parceria com o programa Urban 95 para melhorar a perspectiva de bebês, crianças pequenas e cuidadores, no planejamento urbano, estratégias de mobilidade, acessibilidade, e também em programas e serviços na primeira infância. O município é um das 23 cidades participantes no Brasil, que implementam projetos com apoio da Urban 95, presente em oito países.
As escutas com as mamães e as crianças fazem parte da construção do Plano Municipal da Primeira Infância, que está sendo elaborado pelo municipio.
Urban 95
A Urban 95 convida líderes, gestores públicos, arquitetos e urbanistas a pensar as cidades sob a perspectiva de quem tem 95 cm – a altura média de uma criança de 3 anos. A iniciativa pretende incorporar as lentes da primeira infância na gestão das cidades, a partir de ações que promovam interações positivas, contato com a natureza nos espaços urbanos, proximidade entre serviços e mudanças duradouras nos cenários que moldam os primeiros anos da vida de nossos cidadãos.