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Após 81 dias, Acolhida do Bem de 2022 chega ao fim transformando vidas

Ao todo, foram realizados 5.166 acolhimentos de pessoas, sendo que 32 conseguiram ser reinseridas no mercado de trabalho e 35 alugaram casas
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Foto: Guilherme Pereira

Na manhã desta quarta-feira (31), a Prefeitura de Canoas concluiu a segunda edição da Acolhida do Bem, que ofereceu abrigo contra o frio intenso para as pessoas em situação de rua e seus pets por 81 dias. Desde 11 de junho, a ação aconteceu diariamente no Colégio São Paulo, localizado no bairro Niterói, superando a acolhida realizada em 2021, que teve 63 dias de duração.

“É uma alegria vermos os resultados obtidos ao longo destes dias de Acolhida do Bem. Todos que estiveram por aqui participaram de coração para ajudar os que mais precisavam nestes dias de intenso frio. Essa é a cara do nosso governo, que cuida das pessoas, da cidade e do desenvolvimento”, afirma o prefeito e exercício Nedy de Vargas Marques.

Ao todo, foram realizados 5.166 acolhimentos de pessoas e 307 de pets. Entre os 386 pessoas que participaram da ação, 32 conseguiram ser reinseridas no mercado de trabalho, 35 alugaram casas e saíram das ruas e outras 15 foram encaminhadas para realizar tratamento contra o vício em drogas.

O prédio, cedido pela Fundação LaSalle, será agora utilizado pela Justiça Eleitoral para treinamento dos mesários das eleições de 2022. 

Estrutura

O espaço teve capacidade para cerca de 150 pessoas em situação de rua da cidade, com abertura dos portões às 18h. Além de receberem duas refeições diárias, os usuários puderam dormir, fazer a higienização nos banheiros e vestiários, e ainda contaram com uma equipe multidisciplinar composta por assistente social, psicólogo e educadores sociais.

Todos passaram por uma triagem e fazem o teste da Covid-19, requisito para poder entrar no local. Os pets receberam ração, água e atendimento médico-veterinário sempre que necessário através da Secretaria Especial de Bem-Estar Animal (Sebea).

Transformando vidas

O secretário da Cidadania de Canoas, Juliano Gonçalves, destaca que, para além de abrigar as pessoas em situação de rua, o principal resultado da ação foi a mudança gerada em vários que buscaram ajuda nos quase três meses da iniciativa.

“Para mim o principal foi a transformação de vidas das pessoas acolhidas. Muitos conseguiram emprego e saíram das ruas, se reerguendo. Além disso, diferente de outras cidades, não atuamos apenas nos dias de pico do frio, mas sim de forma contínua, propiciando que essa reestruturação fosse possível para muitos como foi”, garante.

O casal Adimilson Machado, de 35 anos, e Monique Botusque, de 30 anos, participaram da acolhida desde o início e são exemplos daqueles que aproveitaram a acolhida para mudar de vida e aproveitar as oportunidades.

“Através do Banco de Oportunidades, eu consegui voltar para o meu antigo emprego e, com a rotina que tínhamos aqui, de ir dormir cedo e acordar cedo, com café da manhã e janta, banho e roupas limpas, conseguimos nos reerguer e recomeçar”, conta Machado. “Com o meu primeiro salário, conseguimos, ontem, alugar a nossa primeira casa e, com a ajuda dos amigos que fizemos aqui, estamos mobiliando o nosso lar”, completa.

“Fomos muito bem recepcionados aqui, seja pelo secretário Juliano, pelos guardas, pelos voluntários… por todos! Os conselhos que recebemos e as palavras de incentivo foram muito úteis para nós. Após oito anos morando nas ruas, estamos indo para o nosso lar”, comemora Monique. 

Escritório de Comunicação PMC

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